domingo, 23 de março de 2014

BIOFORMA

Julho de dois mil e doze: Minha última postagem aqui.
Pra dizer a verdade, tantas coisas aconteceram depois disso... Aquele meu receio de não saber o que fazer ou o que não fazer sabendo, passou. Passei. Passado.
Ingressei na Universidade de Brasília e tenho tido experiências incríveis. Bem como experiências cansativas, experiências não concluídas, oportunidades gigantescas e outras únicas.
Olho pra esse blog e já me vejo um pouco diferente do que as fotos retratam. Não só externamente. Na verdade, a aparência é o de menos. Acho que não sou mais tão colorida quanto aqui. Não tão rebuscada. Tornei-me mais simples e mais neutra. Acredito que mais básica e com menos pompa. Não por conta do tempo que passou, em dois anos não daria pra ter envelhecido a esse ponto. Mas por conta das experiências. Hoje, se eu criasse um blog, talvez ele não tivesse nada mais que duas cores.
Se estou mais triste? Não. Definitivamente, estou feliz com minhas escolhas. Meu curso é exatamente aquilo que eu esperava, se não mais. Meu companheiro, apesar de super chato e chato (e chato), é aquele com quem vejo meu futuro, minha paz. Dois anos e dois meses ao seu lado foram suficientes pra ter essa certeza.
Acredito estar no caminho certo, construindo em base firme o alicerce de toda uma vida.
A falta da minha matriarca? Sempre permanecerá. Permanece todos os dias da minha vida, do meu despertar ao meu repousar. Mas aprendi a conviver com a dor, colocando-a defronte à minha fé.
Vamos ver se em meio a tantas provas, relatórios e estudos, encontro tempo de publicar aqui algumas experiências dessa minha nova forma de vida.
Da minha bioforma de vida.